quinta-feira, 10 de junho de 2010

Hoje, revirando alguns arquivos na web, deparei-me com o vídeo do Programa "Profissão Repórter", exibido pela Rede Globo em 22.07.08 sob o título de "A vida de quem tem como sombra seguranças".
O programa exibiu, dentre outras, a história de um Juiz Federal intitulado de "O Juiz mais protegido do Brasil", que vive escoltado por 20 agentes federais armados, já que ameaçado freqüentemente de morte, em decorrência de condenações a grandes traficantes na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Sensacionalismo à parte, retira-se dali uma importante reflexão sobre a difícil relação entre "Direito e Paz", em diferentes níveis.
O programa nos leva à reflexão do papel do Direito como instrumento viabilizador da Paz, já que repressor do crime, da instabilidade social e promotor da justiça (pelo menos em tese). Entretanto, o programa nos leva, sobretudo, a refletir sobre os desafios da carreira jurídica, do exercício jurídico pautado na ética e sobre as renúncias que o profissional do Direito tem, muitas vezes, que fazer na esfera privada. Nesse caso, o Direito não é capaz de garantir paz, a paz individual.
Diante de desafios como esse, tem-se indispensável ao profissional do Direito que almeja uma função pública, vocação para tal. Vocação esta, raramente presente nos aspirantes a homens públicos hoje, que ambicionam mais o status e a remuneração dos cargos do que o ideal profissional.


Para quem se interessar:
http://g1.globo.com/videos/profissao-reporter/v/a-vida-de-quem-tem-como-sombra-segurancas/859094/#busca=juiz%20mais%20protegido%20do%20brasil


Ou em
http://www.youtube.com/watch?v=kStYAAIJe

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