terça-feira, 8 de junho de 2010

Organizações e a promoção da Justiça e da Paz

Na busca por um tópico que trabalhasse a temática justiça e paz acabei encontrando algo que muito me chamou a atenção: o número de organizações (muitas delas, não governamentais) que possuem estes dois termos em seus nomes - justiça e paz. Não são organizações somente nacionais, mas também internacionais (algumas dos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, dentre outros países). Tomemos uma organização a título exemplificativo: a Comissão Brasileira Justiça e Paz, um organismo vinculado à CNBB. (para conhecer mais, acesse: http://www.cbjp.org.br/ )

No próprio site da CBJP encontramos que “A Comissão Brasileira Justiça e Paz nasceu, no Brasil, como uma extensão da Comissão criada em Roma após o Concílio Vaticano II. Na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, o Concílio indicou que julgava "muito oportuna a criação de um organismo da Igreja universal, com o fim de despertar a comunidade dos católicos para que promovam o progresso das regiões indigentes e a justiça social entre as nações". Pouco mais de um ano depois (janeiro de 1967), Paulo VI criou a "Comissão Pontifícia Justiça e Paz", com representantes de todos os continentes, na mesma mensagem em que criava o "Conselho dos Leigos". E estabeleceu como função da Comissão Justiça e Paz o "estudo dos grandes problemas da justiça social, com vistas ao desenvolvimento das nações jovens e especialmente quanto à fome e à paz no mundo" - temas retomados pelo mesmo Papa, dois meses depois (março de 1967), na encíclica Populorum Progressio. [...] a Pontifícia Comissão Justiça e Paz "tornou-se o principal centro de coordenação" das diferentes "manifestações da viva aplicação da Igreja e dos cristãos no que se refere à questão social" [...] [Vale salientar ainda que] a imagem da Comissão ficou ligada, para muitos, a uma visão restrita dos Direitos Humanos, relativa somente às garantias e direitos individuais e de expressão, organização e ação política, ou ao que se poderia resumir na expressão "Direitos Civís". E por isso é ainda em torno da defesa desses Direitos a maior parte dos apelos que chegam nos dias de hoje à Comissão”.

Pois bem. Seriam essas organizações realmente engajadas na promoção da “justiça“ e da “paz”, componentes de seu nome? A fim de responder a esse questionamento, é importante conceituarmos “justiça” e também “paz”. “Justiça” denota o respeito à igualdade de todos os cidadãos, a legalidade, a igualdade, a alteridade, etc.... Além, é claro, de ser uma virtude cardinal que representa “dar aos outros o que lhes é devido”. A seu turno, “paz” é considerado um estado de tranquilidade, uma ausência de perturbações, agitação, bem como ausência de conflitos (violência e/ou guerras).

Se “justiça” e “paz” são interpretados de maneiras tão amplas, creio ser possível concluir que as organizações (religiosas ou não) podem sim promover a justiça e a paz. Ora, ao final, o próprio querer e fazer o “bem” podem ser encarados como um modo de promoção da justiça e da paz na sociedade. E você, o que pensa?

Um comentário:

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