segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Não estamos buscando o seu dinheiro, estamos buscando as suas vozes.”









Vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?v=UCLQMNV0NqQ



“Não estamos buscando o seu dinheiro, estamos buscando as suas vozes.”



De acordo com a bela proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos contida em seu artigo 1°: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” No mundo atual, o foco na pessoa humana é matizado com a consciência da tutela jurídica devida aos outros seres vivos (meio ambiente) e da coexistência necessária, pois a pessoa existe quando coexiste (solidariedade).



O baixo grau de cultura, implicando um baixo grau de entendimento e tolerância, baixo grau de organização e mobilização da sociedade induzem e reiteram a possibilidade de violação de direitos, tidos por distantes e ineficazes por uma percepção tosca da realidade social. Na medida em que a sociabilidade e a solidariedade recuam a violência se instala na sociedade civil.



O desafio que se coloca ao jurista e ao direito é a capacidade de ver a pessoa humana em toda sua dimensão ontológica e não como simples e abstrato sujeito de relação jurídica. A pessoa humana deve ser colocada como centro das destinações jurídicas, valorando-se o ser e não o ter, isto é, sendo fator de medida do patrimônio, que passa a ter função complementar. Percebe-se, na maioria das vezes, que o direito está posto e que falta a sociedade brasileira exigir o seu cumprimento e lutar para que ele seja imediato permanente e definitivo. Como bem diz o vídeo: “Não estamos buscando o seu dinheiro, estamos buscando as suas vozes.” O progresso e a tecnologia, ao contrário de libertarem o homem, tem-no deixado na escravidão estética do cotidiano, ao sabor das decisões dos interessados no aperfeiçoamento de sistemas que permitam a perpetuidade do seu exercício de poder.



O direito é, por essência, uma ordem para a preservação da paz. A paz não pode caracterizar-se somente pela ausência da violência, já que a idéia de paz se integra necessariamente com a idéia de justiça. A paz é uma ordem de liberdade, em que há equilíbrio entre direitos e deveres, um sistema adequado em função do bem comum. A guerra, o terrorismo, o genocídio, a limpeza étnica, o estupro, a fome, a espoliação, enfim, todas as formas de que a guerra se reveste são a mais monstruosa violação dos direitos humanos.



Neste contexto, o vídeo tem como objetivo básico passar uma mensagem e um apelo para que consigamos criar redes capazes de vencer violência, miséria e todas as mazelas ligadas as distorções sociais. A manifestação busca ilustrar a internalização dos direitos humanos e sua importância para o resgate da essência do ser humano. É a partir de atitudes como esta que a humanidade conseguirá vencer problemas criados por ela mesma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário